sexta-feira, 12 de novembro de 2010

"Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban"

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Sinopse
“Harry Potter é um menino bastante fora do comum. Está ansioso pelo término das férias de verão, se empenha em realizar todos os deveres de casa, e, além de tudo, ele é um bruxo.
Ao regressar para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, a atmosfera é tensa. Sirius Black, por muitos considerado um servo de Lord Voldemort, esteve preso durante doze longos anos na temí­vel fortaleza de Azkaban, condenado pela morte de treze pessoas com um único feitiço, e agora está foragido. Uma pista indica o lugar para onde ele se dirigiu – os guardas de Azkaban o ouviram murmurar enquanto dormia: “Ele está em Hogwarts… ele está em Hogwarts.”
Harry Potter não está seguro nem mesmo entre as paredes de sua escola de magia, rodeado de amigos. Porque, ainda por cima, pode haver um traidor no meio deles.”
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Hoje eu falo sobre "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", que é meu livro favorito. Acho que o texto ficou meio filosófico, mas eu gostei. Digam o que acharem nos comentários, please.
É isso!
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Como falar do melhor livro da série? Mais uma tarefa árdua a que me propus cumprir.
É como se somente um vira-tempo pudesse me ajudar agora, me ajudar a voltar ao passado e reviver os momentos em que li “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban”. Relembrar de tudo pelo que Harry, Rony e, neste livro principalmente, Hermione passaram.
Todos sabem que a série é cheia de lições, que, obviamente, muitos levam para a vida toda, mas particularmente este livro chama a atenção por isso, pois além de ser o livro em que todos os personagens começam a amadurecer e onde o poder do mal está mais presente, há um grande ensinamento.
Acho que todos já perdemos alguém na vida, desde familiares ou até mesmo um animal de estimação, e o que sobra dessa perda? Um vazio sem fim e que nada pode preencher. Harry perdeu seus pais já há bastante tempo, ainda bebê, mas sente esse vazio a cada minuto que passa, isso é o que acontece com qualquer pessoa. Mas Harry se vê em meio a um mundo onde este fato o torna especial, o que dificulta as coisas ainda mais para ele.
Mas o que muita gente não sabe, é que há sim uma maneira de aliviar e amenizar tais sentimentos que, assim como os terríveis dementadores, só fazem te botar pra baixo e roubar suas alegrias. A solução é ter alguém em quem confiar, alguém para dividir seus sentimentos e compreender sua perda.
Aí se fazem presentes os papéis mais importantes depois de Harry: Seus melhores amigos, Rony Weasley e Hermione Granger. E mais do que isso, surge o misterioso Sirius Black, o único que consegue preencher parte do vazio que Harry sente. Ele surge como alguém ruim, mas com o passar da história se torna a vida que faltava em Harry.
Vemos em “O prisioneiro de Azkaban” que tristezas acontecem a cada momento, mas que elas vem e vão. Assim como o passado e o presente, que em minha opinião, simplesmente tornaram este o melhor livro da série. Uma coisa que sempre acreditei em relação a este livro é que nada é por acaso, Sirius, Lupin, Rabicho não surgem do nada, eles estão ali para contar o que houve no passado e ajudar a escrever o futuro, o que sempre me fez relaciona-los com o vira-tempo, que traz a solução voltando ao passado para que o futuro não seja ruim.
Ou seja, é triste perder alguém, mas é muito pior quando não se tem alguém para dividir esta dor e ajudar a esquecer dela, mas esquecê-la não é a solução, pois o passado sempre pode ajudar a enfrentar o futuro. E este é mais um dos grandes ensinamentos de Harry Potter e a grandiosa J. K. Rowling.
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Curiosidades dobre o livro:

  • JK disse que esse foi o livro da série mais fácil de escrever!
  • Este é o livro preferido entre os quatro primeiros, segundo os 2.252 leitores que responderam à pesquisa do jornal escocês The Scotsman.
  • Prisioneiro de Azkaban é o primeiro livro lançado com a pottermania já consolidada. Inicia a fase de transição de Harry, da infância para a adolescência, e apresenta novos personagens, a maioria dos quais teve contato direto com Tiago e Lí­lian Potter. Dos livros lançados até agora, é o único em que Harry não se confronta com Voldemort no final.
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É isso aí, pessoal! Comentem e divulguem os posts! Amanhã é o dia de "Harry Potter e o Cálice de Fogo".
Tchau e até amanhã!

2 comentários:

Rubens disse...

Victor do céeeeu. Este post ficou incríiiiiiivel. Muuuito bom mesmo. Tudo o que você disse eu assino embaixo. O livro é incrível mesmo, e tambem é o meu preferido.
Lembro que fiquei grudado nas páginas até terminar de ler. Eu chegava a sentir o frio do local e dos dementadores. Sentir as emoções de Harry e os conflitos que o cercavam.
O 2º melhor livro da saga para mim. Incrível do começo ao fim.
Tanto é que já o li 7 vezes. Isso mesmo. Foi o livro mais li e reli na vida. Logo depois vem a "Ordem da Fênix" que li 5 vezes. Incrível tambem.
Parabens pelo excelente post.

Luiz Silva disse...

Victor, que post em, não preciso falar nada né, simplesmente perfeito. Acho que todo mundo realmente teve momentos únicos há alguns anos atrás lendo Harry Potter, era algo novo que todo mundo lia pela qualidade dos livros e não porque era apenas moda (como acontece com Crepúsculo agora).
Fico orgulhoso de fazer parte dessa maioria que já apreciava esse estilo de leitura jovem antes de surgir essa moda de vampiros. Além disso como disse em um outro comentário, desse livro saiu o melhor filme da série HP.
Victor parabéns pela qualidade dos seus posts, especialmente por esse, ficou realmente muito bom. Gostei dos sentimentos expressos (fiquei achando que você está apaixonado)

Abraço



Luiz Silva
blogueiroleitor.blogspot.com

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